JUIZ CONDENA PREFEITURA POR PERSEGUIÇÃO

Foi em Porto do Mangue-RN, Já este ano, após a última eleição, que três professores da rede municipal de ensino foram transferidas da escola onde trabalhavam para outras distantes 45 km de suas residências. As professoras entraram com uma Ação de Danos Morais, por terem sido vítima de perseguição política. O juiz da comarca local Jussier Barbalho Campos decidiu por cada uma receber R$ 15.000,00, como meio de compensar o sofrimento e, ao mesmo tempo, reprimir novas práticas idênticas da parte do município. "Os fatos repercutiram por toda a sociedade, o que gerou transtornos e humilhação pública irreparáveis às autoras. Portanto, está evidente o peso do abalo suportado pelas autoras decorrentes da atuação do agente público, fazendo-se premente a necessidade de reparação dos danos morais sofridos pelas mesmas, restando, igualmente, configurados os danos e a responsabilidade do Município", disse Jussier Barbalho. Está aí mais um exemplo de JUSTIÇA. Aqui em Upanema ocorreram fatos semelhantes o que também merecia a impetração de ação pedindo reparação como forma, não só, de reparar as humilhações sofridas, publicamente, pelos servidores, mas também, para coibir essa prática tão ultrapassada que só envergonham os cidadãos esclarecidos e politizados, que são obrigados a conviver e a ter como seus representantes pessoas de culturas políticas extremamente retrógradas. Que seja cobrado no trabalho a pontualidade, o rendimento do serviço, o pronto atendimento ao cidadão, a isenção político-partidário no exercício do trabalho, pois, essas são as obrigações do servidor.

Quando uma classe de trabalhadores é organizada, ninguém melhor do que a sua organização para tomar a iniciativa de zelar, e se preciso lutar pelos seus direitos, pedindo reparação de danos a esses direitos e advertindo, a quem competir, para o respeito a Lei. Só assim teremos no futuro uma sociedade mais justa e mais fraterna.